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quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Reizindiques descobrem a energia

Em uma de múltiplas variações de realidades possíveis, uma, muito específica, possuía um pequeno planetinha de pequenas criaturinhas chamadas reizendiques.
Eles sabiam que a quantidade de realidades não era infinita, na verdade, só era incálculável, pois nenhum computador possuia a capacidade de calcular a quantidade total de elétrons existentes no universo elevado a dois.
Os reizendiques eram roxos, costumavam ser bem sociáveis, a cada geração, apenas um reizendique recebia uma mutação gênica que lhe fazia ser o rei de todos, essa mutação é responsável pela grande genialidade,  na verdade essa mutação era só um acaso que acontecia a cada aproximadamente duzentos anos, seu tempo médio de vida, que por sua vez era só uma improbabilidade que por algum motivo desconhecido simplesmente resolveu acontecer nesse planeta, nesta realidade.

Acontece, que o rei reizendique em questão descobriu que uma massa , de aprozimadamente 5m simplesmente aparecia de vez enquando em seu mundo, de lugar nenhum, e sumia em lugar nenhum também.
O rei reizendique anterior já havia feito um estudo que mostrava grande capacidade de extração de energia dessas misteriosas massas, e que elas apareciam vindas do céu com uma frequência de 3 metros por hora em um espaço qualquer de cem metros cúbicos em qualquer parte do universo de sua realidade, algumas culturas reizindiques atribuiam esse fenômeno a existência de céu, e inferno.

O rei então decidiu formar um comitê, para detectar e capturar essas massas para produção de energia para seu mundo.
Em 50 anos, seu mundo já fazia extração da tal "grande massa pandimensional", gerando energia infinita para seu mundo.
Em uma outra realidade, em um planeta chamado "Terra" os cientistas descobriram que nas salas de cinema, dos shoppings centers das principais cidades de seu mundo, pipocas caiam dos sacos de papel de homo sapiens no chão, e simplesmente sumiam.

Em outra realidade, alguns seres avermelhados e peludos descobriram que "pipoca" e "grande massa pandiomensional" são a mesma coisa, só que transitando entre realidades diferentes, mas essa não é a parte legal da história. O mais legal é saber que isso não era nem um pouco útil para eles, já que por que esses seres não perdiam nenhuma pipoca de seu universo, e nem ganhavam energia.

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Em busca (3) - Denmat - Primeiras formas de vida de Denmat

A água de Denmat, ou pelomenos o que eles chamam de água, era ótima para o consumo fe-grah, talvez esse tenha sido o verdadeiro motivo desta espécie ter evoluído tanto em relação as outras.

Em Denmat, os primeiros seres vivos unicelulares dependiam uns dos outros para manter sua existência, alguns formando seus pequenos ecossistemas em cantos isolados do planeta.
Em um desses cantos, duas espécies diferentes viam a necessidade de serem cada vez mais próximas, uma, possuía a capacidade de sintetizar uma enzima capaz de quebrar proteínas presentes na água que eram tóxicas para a outra, e a outra usava o o resto dessas proteínas para produção de energia, e em troca, oferecia proteção contra os outros seres.
As duas espécies se aproximaram tanto, e com o aumento da quantidade de seres hostis, se fundiram, ou pelomenos uma se tornou um órgão da outra, em busca de proteção.

Quando os seres mais evoluídos, já pluricelulares, saíram da água para colonizar o espaço sólido do planeta, por algum motivo, deixou para trás poucas células que evoluiram para o que conhecemos hoje como eraclolos, pois estes necessitavam do ambiente aquático, e sua fusão com as células do organismo protetor impediu que ele evoluísse tão rápido.

Hoje, Neeratu está prestes a redescobrir o poder enzimático de uma espécie que já foi o principal produtor de energia de seus ancestrais unicelulares.

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Em busca (2) - Dennmat - Historia dos Fe-grah

Denmat não era um planeta muito grande, a água cobria maior parte de sua superfície, suas 7 luas, cada uma tinha cerca de 5 centésimos de seu tamanho. A espécie dominante, os fe-grah, evoluiram de um ancestral felina que quando começou a desenvolver sua comunicação com a mesma espécie através da fala, descobriram dois materiais que seriam sua principal ferramenta para a procriação da espécie, o ferro e a água.
O ferro era um material incrível, alguns que eles encontraram em suas jornadas nômades, foram usadas como abrigo fixo, vinham debaixo da terra e se retorciam formando cabanas. Enquanto uma parte da alcatéia morava no monte de ferro retorcido, a outra partia em busca de outros lugares para povoação. Nenhum dos Fe-grah sabia exatamente o por que de seus instintos queria tanto povoar o todos os lugares que pudessem alcançar, na verdade, eles nem pensavam em se preocupar com isso, a caça estava ficando escassa, e por isso apenas uma parte do grupo ficava no que eles chamavam de "monte de ferro montado".
Conforme a evolução da espécie progredia, eles começaram a se perguntar o por que eram tão diferentes das outras espécies, de onde vieram? por que existem? ninguém sabia ao certo, mas tinham suas teorias, a mais acreditada, era de que seus ancestrais cairam em dennmat, vindos da Lua Majori, a maior que rodeava o planeta.
Depois que começaram a manipular o ferro abundante no planeta, perceberam que esse ferro havia sido moldado por alguém, mas quem? Resolveram guardar as provas que justificam a ideia de ancestrais vindos da lua Majori e não pararam mais de manipular o ferro cada vez mais, com a ajuda da água e vapor. Sempre se recusaram a aceitar outros tipos de tecnologia que não fossem à base de ferro, suas mentes conservadoras acreditavam que ferro foi um presente de seus ancestrais, e que não poderia ser abandonado.